Saturday, February 26, 2011

Agostinho da Silva

I miss the future and

Agostinho da Silva, a great Portuguese Philosopher, whose ideas unsettle and shake the consciences of those reluctant to contemplate new ideas and ideals. A visionary with an eye on the future, which I miss.
 
 

Agostinho da Silva, grande filosofo Português, cujas ideias abalam e abalarão muitas consciências mais renitentes à contemplação de novas ideias e ideais. Um visionário com óculos próprios para ver um futuro, do qual eu tenho saudade.

Saturday, February 19, 2011

The Heart

Heart and kidneys and other internal organs are disgusting. The common person flinches at their sight. This has always intrigued me and I’ve often wondered why do we feel so repulsed by the organs that are vital to our existence? Is it because we can’t stand to look at our inner selves? Is it, that an organ exposed like that equals death? Is it that animal’s organs look exactly like ours? What is it that viscera remind us of? Is it just a question of habit? Or is there a more deep rooted psychological reason for this? I propose that the answer lies in our estrangement from nature and in our refusal to look at ourselves as part of it. We don’t like to be confronted with death; we don’t like to think animals are just like us on the inside, we don’t like to think of how fragile our existence is.
This body of work, that is just beginning, intends to further explore these questions, exposing to plane view the more cumbersome bowels.

Coração e rins e outros órgãos internos causam repulsa. A pessoa comum recua à sua vista. Desde sempre intrigada por isto, pergunto-me porque nos sentimos tão repelidos pelos órgãos que são vitais para nossa existência? Será porque não suportamos olhar para o nosso interior? Será porque um órgão exposto é igual a morte? Será porque os órgãos dos animais são exactamente como os nossos? O que é que nos fazem lembrar as vísceras? É apenas uma questão de hábito? Ou há uma, mais profunda, raiz psicológica para isto? Proponho que a resposta está no nosso distanciamento da natureza e na nossa recusa em olhar para nós mesmos como parte dela. Não gostamos de ser confrontados com a morte, não gostamos de pensar que os animais são como nós por dentro, não gostamos de pensar quão frágil é a nossa existência.
Este conjunto de trabalhos, que agora começa, pretende continuar a explorar estas questões e expor à vista as entranhas mais incómodas.




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